lunes, 25 de julio de 2016

Entrevista ao Patriarca Ecuménico sobre o Santo e Grande Concílio da Igreja Ortodoxa


No dia 27 de junho, concluiu-se em Creta o “Concílio Grande e Santo” da Igreja Ortodoxa. Apesar das desistências de algumas Igrejas, um evento epocal, construído com paciência e fé, através de instrumentos antigos e novos: qual é a razão pela qual o senhor quis esse evento?

O Santo e Grande Concílio foi o fruto de uma longa preparação e a consequência de uma decisão pan-ortodoxa, tomada desde o início do século XX. Não foi algo de novo, já que gerações de fiéis ortodoxos cresceram com esse sonho: a saber, a convocação do “Santo e Grande Concílio”. Mas a efetiva preparação do começou em 1961, com a primeira conferência pré-conciliar pan-ortodoxa de Rhodes, que lançou as bases organizativas de todo o processo pré-conciliar.

Os passos posteriores foram a convocação das “comissões” preparatórias pré-conciliares e “conferências” preparatórias pré-conciliares: em 2015, foi realizada a última conferência pan-ortodoxa. Eu gostaria, a esse respeito, de salientar que, precisamente depois da minha eleição há 25 anos ao sólio do Apóstolo André, começamos as sinaxes [isto é, as cúpulas] dos patriarcas e primazes das Igrejas ortodoxas: uma instituição nova, que se encaixa no contexto da sinodalidade.

A convocação, portanto, por parte da Nossa Modéstia e com a opinião unânime dos outros Primazes das Igrejas Ortodoxas do Santo e Grande Concílio Pan-ortodoxo não foi uma decisão pessoal, mas foi uma iniciativa, que expressava a maturação e a necessidade da convocação desse Concílio, para que se realizasse o sonho de gerações de fiéis, a fim de enfrentar e de dar uma resposta a algumas questões fundamentais da Igreja Ortodoxa. Por isso, como diz o comunicado da Sinaxe de janeiro passado em Genebra, “os participantes, ‘fazendo a verdade na caridade’, de acordo com a palavra apostólica (Ef 4,15), agiram permeados por um espírito de concórdia e de compreensão. Os primazes, consequentemente, confirmaram a sua decisão para que o Concílio seja convocado de 16 a 27 de junho de 2016”.

Qual foi e qual será o alcance do Concílio para a Igreja Ortodoxa e o que o Patriarca Ecumênico traz no coração, agora que o Concílio foi celebrado?

O Concílio é um meio de autodeterminação da própria Igreja e um meio para a sua renovação. Como eu reiterei na homilia de abertura dos trabalhos do Concílio, “não se trata de uma simples tradição canônica, que recebemos e conservamos, mas se trata de uma verdade teológica e dogmática fundamental, sem a qual não há salvação. Confessando a nossa fé expressada no Sacro Símbolo [o Credo], na Igreja una, santa, católica e apostólica, declara-se, ao mesmo tempo, a fé na sua sinodalidade, que encarna, ao longo da história, todas as propriedades do mistério da Igreja, ou seja, a sua unidade, santidade, universalidade e apostolicidade”.

A Igreja Ortodoxa passou um longo período sem conseguir convocar um Concílio de tal magnitude, especialmente por causa das convulsões políticas do século passado. O Santo e Grande  Concílio não teve o caráter de um Concílio Ecumênico e também não se tratou de um Concílio que visasse a abordar questões dogmáticas ou de fé. Por esse motivo, as temáticas foram circunscritas, foram preparadas, elaboradas e transformadas durante os trabalhos pré-conciliares e foram trazidas perante a assembleia convocada para discuti-las.

A Igreja Ortodoxa, de acordo com a práxis pan-ortodoxa prevalecente, deve, no seu conjunto, implementar as decisões que foram tomadas, assim como todas as propostas e os pontos de vista que estão contidos na Encíclica Sinodal. De acordo com o que foi decidido durante a última Sinaxe dos Primazes, de janeiro de 2016 em Chambesy, cada Igreja Ortodoxa Autocéfala irá valorizar de modo apropriado os textos aprovados e a Encíclica Sinodal. O Concílio, por meio dos textos elaborados e aprovados, conseguiu responder com sucesso às exigências do mundo moderno cristão ortodoxo, procedendo a análise e a solução dos problemas pastorais cotidianos, como, por exemplo, os casamentos mistos, as relações com os cristãos de confissão não ortodoxa e a importância do diálogo inter-cristão e inter-religioso.

A presença de observadores de Igrejas não ortodoxas e de organizações cristãs [o Conselho Mundial de Igrejas] é um exemplo concreto da importância que a Igreja Ortodoxa atribui à colaboração com os outros cristãos. O Patriarcado Ecumênico, como o primeiro Trono, tendo a responsabilidade de coordenar as relações e o diálogo inter-cristão e inter-religioso, acompanha com um interesse inalterado o caminho do testemunho do Evangelho. Um testemunho feito durante a conturbada história do Patriarcado Ecumênico por figuras como os Padres da Igreja João Crisóstomo e Gregório, o Teólogo, Jeremias, o Grande (o patriarca que, no século XVI, respondendo aos apelos de Melanchton, disse: “Basta de outros cismas entre os cristãos”) e, na era moderna, com Ioakim III no início do século passado, e Atenágoras, nos anos 1960″.

No Concílio, participaram mais de dois terços das Igrejas: mas o que as Igrejas não ortodoxas vão receber do Concílio de Creta?

Na verdade, a Igreja Ortodoxa, através desse Concílio, adquiriu a possibilidade de se dirigir com maior autoconvicção à sociedade moderna e de se expressar com uma única voz sobre questões relativas à colaboração e cooperação com as outras Igrejas cristãs e com as outras religiões. Em particular, as Igrejas Ortodoxas Autocéfalas, onde coexistem com outras Igrejas cristãs e confissões e as outras religiões, prestam-se à instauração de um espírito de paz e de convivência através do diálogo e do debate cotidiano, em um mundo hoje flagelado pelas guerras, pelo terrorismo e pela instabilidade política.

Como se diz na Encíclica Sinodal do  Santo e Grande Concílio , “a Igreja Ortodoxa sempre deu grande importância ao diálogo e, particularmente, ao diálogo com os cristãos de confissões diferentes. Através desse diálogo, o mundo cristão não ortodoxo tomou melhor conhecimento da Ortodoxia e da autenticidade da sua tradição. Nós acreditamos que, para além da continuidade do diálogo teológico bilateral com a Igreja Católica de Roma, há espaço para ações e iniciativas comuns, como a última visita a Lesbos, realizada junto com o irmão Papa Francisco, expressão mínima, mas exemplar, de solidariedade aos refugiados”.

No século passado, o movimento ecumênico semeou nas Igrejas uma expectativa de unidade: um sonho que tem inimigos. Em nove anos, será celebrado o XVIII centenário do primeiro Concílio Ecumênico: quais são os progressos esperados?

O primeiro Concílio Ecumênico em Niceia, em 325, constitui uma etapa essencial da expressão da sinodalidade da Igreja. Com esse meio, a Igreja assegurou a sua identidade e foi protegida ao longo dos séculos de divergências dogmáticas e doutrinais. Depois do cisma de 1054, a Igreja não cessou de colocar a fé em Deus para a plena unidade: e por isso continuou o diálogo construtivo. Infelizmente, dois importantes Concílios – o de Lyon, em 1274, e o de Ferrara e Florença, em 1438-1439 – não conseguiram curar as divergências entre a Igreja do Oriente e do Ocidente, com o resultado da persistência, até os nossos dias, dessa divisão.

Naturalmente, essa é uma vergonha para nós, cristãos, e nunca se deverá deixar de tentar restabelecer a unidade “para que todos juntos nos encontremos reunidos na mesma fé e no conhecimento do Filho de Deus, para chegarmos a ser o homem perfeito que, na maturidade do seu desenvolvimento, é a plenitude de Cristo” (Ef 4, 13). Contentar-se com o que já tivemos nos leva à apatia e ao esquecimento ou, pior ainda, à recusa de dialogar com os nossos irmãos cristãos. Isso constitui um grande pecado e expressa a nossa máxima desobediência à vontade de Deus pela unidade.

Pela graça do Espírito Santo, as pessoas que, no nosso tempo, foram chamadas a oferecer a sua diaconia ao serviço da Igreja, são permeadas pela necessária nobreza e sensibilidade espiritual, de modo que possam se expressar com maior fé e confiança em favor da unidade de cristãos. Essa vontade foi muito viva e forte no início dos diálogos teológicos bilaterais do século passado, apesar dos rumores malignos que tentaram atacar esse esforço. Até agora, conseguimos encontrar um ritmo constante de comunicação e um método de análise teológica: eles constituem instrumentos necessários para a nossa cooperação prática em matéria de reflexão teológica. Naturalmente, não faltam vozes provenientes de todas as Igrejas cristãs que desejam a interrupção desse diálogo: mas não devemos nos esquecer, porém, de que isso seria particularmente agradável ao Detrator [o Diabo], que deseja a divisão e diaboliza toda obra que vise à unidade e a fazer um caminho comum.

A Igreja Ortodoxa, de sua parte, tem fé em Deus e, com otimismo, continuará os diálogos teológicos, especialmente com a irmã Igreja Católico-Romana. Nós acreditamos que, nos próximos anos, haverá progressos significativos. Não seria sábio colocar limites de tempo ao nosso diálogo, e não se deve trabalhar com os critérios e as regras seculares. Acreditamos que devemos dialogar com sinceridade e senso de caridade e continuar a rezar muito, para que, com a graça de Deus, quando Ele quiser, cheguemos a resolver as nossas controvérsias e a alcançar, assim, a tão desejada unidade.


domingo, 24 de julio de 2016

S.E. Policarpo en Vatopedi (Monte Athos)

Algunas imágenes de nuestro Metropolita en el Monasterio de Vatopedi, gentileza del P. Rafael.

Publicado por Sacra Metrópolis de España y Portugal - Patriarcado Ecuménico en Domingo, 24 de julio de 2016

Τρισάγιο στον γέροντα Μωυσή από τον Ισπανίας Πολύκαρπο

Αρχιερατικό τρισάγιο στον μακαριστό Γέροντα Μωυσή τον Αγιορείτη τέλεσε σήμερα, Σάββατο 23 Ιουλίου ο Σεβ. Μητροπολίτης Ισ...

Publicado por Sacra Metrópolis de España y Portugal - Patriarcado Ecuménico en Sábado, 23 de julio de 2016

Λαμπρός εορτασμός των Βατοπαιδινών Αγίων

Με αγιορειτική λαμπρότητα εορτάστηκε σήμερα, Σάββατο 23 Ιουλίου η Σύναξη των Αγίων Βατοπαιδινών Πατέρων. Στο Καθολικό τ...

Publicado por Sacra Metrópolis de España y Portugal - Patriarcado Ecuménico en Sábado, 23 de julio de 2016

sábado, 23 de julio de 2016

Πανηγυρική Αγρυπνία στην Ι.Μ.Μ. Βατοπαιδίου

Καθολικό του Ευαγγελισμού της Θεοτόκου της Ιεράς Μεγίστης Μονής Βατοπαιδίου, η πανηγυρική αγρυπνία για την εορτή των Αγί...
Publicado por Sacra Metrópolis de España y Portugal - Patriarcado Ecuménico en Viernes, 22 de julio de 2016

viernes, 22 de julio de 2016

Μικρός εσπερινός των Βατοπαιδινών Αγίων

Με Αγιορειτική μεγαλοπρέπεια τελείται αυτή την ώρα στο Καθολικό της Ι.Μ.Μ. Βατοπαιδίου, ο μικρός εσπερινός επί τη εορτή ...
Publicado por Sacra Metrópolis de España y Portugal - Patriarcado Ecuménico en Domingo, 24 de julio de 2016

jueves, 21 de julio de 2016

Βαρκελώνη - Δωρεά Εκκλησιαστικών Βιβλίων στην Ενορία μας


Με πρωτοβουλία του αγαπητού κ.Κλήμη Νταλιάνη και τη βοήθεια των κ.Τσουκαλά Θεόδωρου και 6ου ΚΑΠΗ Αιγάλεω, εξοπλίστηκε η ενορία μας με εκκλησιαστικά βιβλία τόσο αναγκαία σ’αυτή.

Ο κ.Νταλιάνης σε παλαιότερη επίσκεψή του, συζήτησε με τον π.Χριστόδουλο για την πορεία της ενορίας μας και ζήτησε να μάθει τις ανάγκες της και επιστρέφοντας στην Αθήνα κινητοποιήθηκε άμεσα, βρίσκοντας και άλλους συμπαραστάτες στην προσπάθειά του.

Τους ευχαριστούμε εκ βάθους καρδίας και τους ευχόμαστε ο Αγιος Νεκτάριος να τους χαρίζει υγεία και πλούσιες ευλογίες.

Βαρκελώνη - Πρόγραμμα Ακολουθιών Μηνός Αυγούστου 2016


Το πρόγραμμα της ελληνορθόδοξης ενορίας του Αγίου Νεκταρίου Βαρκελώνης για τον μήνα Αύγουστο 2016, που αφορά Θ.Λειτουργίες και ιερές παρακλήσεις, διαμορφώνεται ως εξής:

ΚΥΡΙΑΚΗ  7 ΑΥΓΟΥΣΤΟΥ

10:30 π.μ. Θ.ΛΕΙΤΟΥΡΓΙΑ     
 12:00  π.μ.ΠΑΡΑΚΛΗΣΗ ΣΤΗΝ ΥΠΕΡΑΓΙΑ ΘΕΟΤΟΚΟ

ΚΥΡΙΑΚΗ 14 ΑΥΓΟΥΣΤΟΥ

10:30 π.μ. Θ.ΛΕΙΤΟΥΡΓΙΑ      
12:00 π.μ. ΠΑΡΑΚΛΗΣΗ ΣΤΗΝ ΥΠΕΡΑΓΙΑ ΘΕΟΤΟΚΟ

ΔΕΥΤΕΡΑ 15  ΑΥΓΟΥΣΤΟΥ
ΕΟΡΤΗ ΚΟΙΜΗΣΕΩΣ ΤΗΣ ΘΕΟΤΟΚΟΥ

10:30 π.μ.ΠΑΝΗΓΥΡΙΚΗ Θ. ΛΕΙΤΟΥΡΓΙΑ     
12:00 π.μ. ΠΑΡΑΚΛΗΣΗ ΣΤΗΝ ΥΠΕΡΑΓΙΑ ΘΕΟΤΟΚΟ

Τις καθημερινές θα τελείται παράκληση κάθε βράδυ στο εκκλησάκι της Παναγίας, άνωθεν της ιερατικής κατοικίας.

Τις Κυριακές 21 και 28  Αυγούστου καθώς και στις 4 Σεπτεμβρίου δεν θα τελεστεί Θ.Λειτουργία στο ναό μας.

Από την  Κυριακή  11 Σεπτεμβρίου θα τελείται κανονικά κάθε Κυριακή Θ.Λειτουργία.

Εύχομαι σε όλους, επισκέπτες και ενορίτες η Παναγία να είναι μεσίτρια και οδηγός στη ζωή τους.

miércoles, 20 de julio de 2016

Homilía de S.E. Policarpo en el monasterio de Vatopedi


Santo, Venerabilísimo y respetado Abad monseñor Efraín y toda la venerable Hermandad monástica, ¡Regocijaos en el Señor siempre!

Quiero daros las gracias, de lo profundo de mi corazón, por vuestra amable invitación a visitar este Santo Monasterio y celebrar la fiesta de este año en conmemoración de todos los Santos de Vatopedi.


Filial gratitud debo al Obispo de Monte Athos, al Venerable dirigente de la Ortodoxia, y autoridad nuestra, el peregrino Patriarca Ecuménico Su Santidad Bartolomé, quienes bondadosamente me proporcionaron esta canónica autorización y bendición.


Para mí es un gran honor, inesperada alegría y profunda emoción, ya que con esta invitación vuestra me da la santa y sagrada oportunidad de encontrarme, por primera vez, en el Monte Athos, en el huerto de nuestra Santísima Madre y en vuestro venerable y gran Monasterio de Athos, también de la Madre de Dios, y por eso es el santo convento de la ciudad monástica de Athos y de toda la Iglesia greco-parlante. Grandes también son la oferta y el ministerio hacia la Nación y la Iglesia, desde el principio de su fundación hasta su difícil actualidad por la que transitan nuestra Patria y nuestro Pueblo.


"Temblando", me encuentro entre vosotros como peregrino humilde y estudiante novato en este temible lugar santísimo. Me encuentro entre vosotros para poder escuchar la mística voz del Monte Athos, donde hasta las piedras gritan la presencia  del Señor  Dios y Salvador nuestro Jesucristo, de la Virgen, su Madre y Madre de todos nosotros, la Madre de Dios y siempre Virgen María y los Venerables Padres de Monte Athos, desde Atanasio,

el fundador del monaquismo, hasta José el Hesicasta y Paísios del Monte Athos. Pero de estos santos ascetas ocultos, que están luchando la "buena batalla" en estos días difíciles de crisis espiritual y moral y la apostasía de la humanidad de la única fuente de la vida, el Dios misericordioso y filántropo y Salvador nuestro.

No oculto lo difícil que es “auscultar". No es fácil acercarse al Santo Monte, esta arena de la Iglesia Universal y sus monjes luchadores. Debemos eliminar primero las túnicas de cuero de la razón y la cultura secular. Debemos adquirir oídos más potentes y eficaces que el último tipo de radar ultramoderno. Tenemos que tranquilizarnos y recopilar. Sólo entonces se va a escuchar los corazones de los monjes luchadores, de los vivos y de los difuntos. A continuación, sólo será capaz de entender - al igual que humanamente - sus experiencias, extrañas para los hechos y la lógica humanos, pero todo esto es normal para la vida mística de los que habitan en el Monte Athos.


A partir de este primer contacto y comunicación - aunque sea brevemente - en el monte santo, entendí que Athos no es lo que he oído y leído y visto desde el exterior, pero es lo que suena místico. Por esta razón requiere el silencio, la tranquilidad y sentido de devoción para que puedan funcionar los otros sentidos. Este don divino por mi humildad, en esta hora, por las comisiones de los Santos y ancianos portadores de Dios José el Hesicasta y  José el Joven de Vatopedi, el abuelo y padre espiritual vuestro, respectivamente, y varias otras Hermandades actuales de Monte Athos. Rezad respetable Santo Abad y queridos Padres para que yo pueda sentir y vivir en mi corazón, incluso mínimamente, la vida de Monte Athos, que es la vida de corazón y la práctica, la aplicación y el vivo recordatorio de los Profetas, los apóstoles y los santos. La vida empírica, hablada, aconsejada, asesorada, dirigida,  iluminada, santificada, deificada.


Entré en vuestro santo y venerable Monasterio con el propósito de estudiar en general la vida de Monte Athos y específicamente la tradición patrística y la vida espiritual y escuchar los secretos de Monte Athos y Vatopedi, por supuesto, con la gracia del Dios Misericordioso y la bendición de la Virgen María y de todos los Santos de Monte Athos y Vatopedi. Llegué con dos palabras, para convertir mi espíritu de adopción de Monte Athos y Vatopedi.


Todo esto pensaba, Venerable Santo Abad y queridos Padres, desde el momento en que recibí la muy alta y honorable invitación para presidir ese año la Festividad de la Conmemoración de todos los Santos de Vatopedi, y estos pensamientos son aún más intensos desde que empecé a viajar hacia el Monte Athos y vuestro Santo Monasterio. Pensaba, con temor y asombro, que es imposible no sentir – por lo menos, debido al corto tiempo de estancia en este lugar - los secretos de las verdaderas vidas teológicas ortodoxas, que las piedras - repito - gritan y testifican en el Santo Monte Athos. Una vida que truena y da testimonio, por encima de todo, del deseo divino y del celo de los nuevos residentes actuales, digno de deseo y fervor de los antiguos ancianos que derraman la vida mística, el alimento espiritual y la tradición sagrada del Monte Athos por una maravillosa comunicación más allá del tiempo y dentro del tiempo, lo que implica en una reunión armoniosa el acoplamiento de diferentes generaciones y edades. Y Vatopedi un claro ejemplo de esta experiencia y práctica.

Misterio es el Monte Santo. Misterio, por extensión es cada uno de los monasterios. Misterio también es Vatopedi, y de algunos que luchan contra él. ¿Lucháis por un misterio? Un misterio que emerge de las profundidades del helenismo, que como tal, así que cuanto más se lucha en su contra se agranda y resurge más y mucho más. Misterio que si uno no se acerca con temor y respeto, no sólo no lo entenderá, sino como si la piedra se levantara invisiblemente y lo golpeara en la cabeza.


Sería una falta no hacer hincapié en el agradecimiento que debe la Ortodoxia de los cielos y la Raza de los Griegos en el Monte Santo, y de los Santos Padres, antiguos y actuales, vivos y difuntos, guardando recuerdos del Monte Athos y esperando que nosotros que vivimos en este mundo vano y loco - clérigos y laicos -  vengamos al Monte Athos como alumnos principiantes con la voluntad y la asistencia necesarias, en busca de la iluminación  del Filántropo Dios, de la Santísima Virgen María y de todos los Santos del Monte Athos especialmente los  de Vatopedi, cuya Fiesta  celebramos y festejamos para ser  predicadores y maestros en el mundo del Monte Athos, esta auténtico huerto de  salvación, y también los miembros de la comunidad monástica en el deseo y en el corazón. Los predicadores y maestros, testigos presenciales y de oídas, que en el Monte Santo siguen viviendo la vida eterna compensada en el tiempo y la vida en el tiempo infinito
.
Para terminar, aprovecho la oportunidad de agradecer públicamente con lo más profundo de mi corazón, al Santo Monasterio de Vatopedi su apoyo a la Santa Metrópolis de España y Portugal. No sería ninguna exageración decir y subrayar que si sobrevive como organización eclesiástica, esto se debe en gran medida al corazón de Vatopedi


El Dios bondadoso, por las intercesiones de la Santísima Virgen, protectora de Monte Athos y de este Santo Monasterio, y de todos los Santos de Vatopedi, así como el Venerable José el Hesicasta, y José el Joven, abuelo espiritual y padre espiritual respectivamente, de la Hermandad contemporánea de Vatopedi, y no sólo estos, que estén siempre con todos vosotros, que os protejan y os bendigan abundantemente para fortaleceros diariamente.

¡Fuerza, estemos bien, estemos con temor! Que no se escape de nuestra mente la sabia frase popular: "Cada obstáculo es para mejorar" y la de los Santos Padres, "Es una pequeña nube y se pasará". ¡Felicidades y bendiciones! ¡Buena y santa Festividad de Todos los Santos de Vatopedi! ¡Santos de Vatopedi interceded por nosotros! ¡Así sea!

martes, 19 de julio de 2016

Α.Μ. Τρικόρφου-Πολυαρχιερατικό Συλλείτουργο για τον Άγ. Σεραφείμ

«Ο ασκητής είναι ο ποιό κοινωνικός όλων των ανθρώπων, αφού στην μοναχικότητα της ερήμου συναντάται με τον Θεό, μέσα από ...
Publicado por Sacra Metrópolis de España y Portugal - Patriarcado Ecuménico en 

domingo, 17 de julio de 2016

Λαμπρό Συλλείτουργο στον Ιερό Ναό Αγίας Μαρίνας Ηλιουπόλεως

Την 17η του τρέχοντος μηνός Ιουλίου ε.έ., ημέρα κατά την οποία η Αγία μας Εκκλησία εορτάζει την μνήμη της της αγίας παρθ...
Publicado por Sacra Metrópolis de España y Portugal - Patriarcado Ecuménico en Domingo, 17 de julio de 2016

ΒΙΝΤΕΟ - Αρχιερατικό συλλείτουργο για την εορτή της αγίας Μαρίνας

Σε απευθείας σύνδεση, με τον ιερό ναό αγίας Μαρίνας Ηλιουπόλεως, παρακολουθείτε τον όρθρο και το πανηγυρικό αρχιερατικό συλλείτουργο που τελείται με την ευκαιρία του εορτασμού της ιεράς μνήμης της αγίας.
Συλλειτουργούν οι μητροπολίτες Νιγηρίας κ. Αλέξανδρος και Ισπανίας κ. Πολύκαρπος.
Η μετάδοση ολοκληρώθηκε. Δείτε το βίντεο.

sábado, 16 de julio de 2016

Μέγας Εσπερινός στην Αγία Μαρίνα Ηλιουπόλεως

Με την πρέπουσα Εκκλησιαστική τάξη τελέσθηκε το απόγευμα της 16ης Ιουλίου 2016, ο Μέγας Πανηγυρικός Αρχιερατικός Εσπεριν...
Publicado por Sacra Metrópolis de España y Portugal - Patriarcado Ecuménico en Sábado, 16 de julio de 2016

miércoles, 13 de julio de 2016

Entrevista al P. Demetrio en "El Espejo" de Cadena COPE


El miércoles 13 de julio de 2016 D. José Luis Restán, director de Información Religiosa de Cadena COPE, una de las emisoras de referencia en España, ha realizado una entrevista al P. Archimandrita Demetrio (Sáez), Provicario de nuestra Metrópolis, en el programa El Espejo, acerca del reciente Santo y Gran Concilio de la Iglesia Ortodoxa; para escucharla, hacer clic en el siguiente enlace (se encuentra a partir del minuto 12:40):

lunes, 11 de julio de 2016

Κυριακή ἀφιερωμέμη στούς ἀποδήμους Ναυπακτίους

Ἡ Κυριακή 10 Ἰουλίου ἐ.ἔ. ἦταν ἀφιερωμένη ἀπό τήν Ἱερά Μητρόπολη Ναυπάκτου στούς ἀποδήμους ἀδελφούς μας. Πρόκειται γιά μ...

Publicado por Sacra Metrópolis de España y Portugal - Patriarcado Ecuménico en Domingo, 17 de julio de 2016

Βίντεο - Θεία Λειτουργία γιὰ τοὺς ἀπόδημους Ναυπακτίους,Ἅγιος Δημήτριος,10 Ἰουλίου 2016



Πηγή: Αγία Μητρόπολη Ναυπάκτου και Αγίου Βλασίου

viernes, 8 de julio de 2016

"En camino hacia el Concilio". Arzobispo Job de Telmeso


1. Un poco de historia

La encíclica patriarcal y sinodal del Patriarca Ecuménico Joaquín III en 1902, mediante la cual los Primados de las Iglesias ortodoxas autocéfalas eran llamados a colaborar para afrontar los problemas que se planteaban a la Iglesia ortodoxa de la época fue la chispa que puso en marcha la preparación de un gran concilio panortodoxo. El Patriarca Ecuménico Focio II convocó la reunión de un comité interortodoxo preparatorio en 1930 en el monasterio de Vatopedi, en el Monte Athos, en la cual se estableció una primera lista de 17 temas que tratar, entre los que se encontraban las relaciones interortodoxas, las relaciones de la Iglesia ortodoxa con las demás Iglesias y Confesiones cristianas, la cuestión del calendario y diversas cuestiones de orden disciplinario. Este concilio era necesario tras los cambios profundos que había conocido la Iglesia ortodoxa a finales del siglo XIX y principios del XX por la aparición de nuevas Iglesias autocéfalas y los desafíos que le lanzaba a la Iglesia el nuevo siglo, ya turbulento a causa de la Primera Guerra Mundial.

2. Contribución del Patriarca Ecuménico Atenágoras

Al Patriarca Ecuménico Atenágoras le debemos el haber relanzado la idea de convocar un concilio después de la Segunda Guerra Mundial a través de dos cartas patriarcales dirigidas a los Primados de las Iglesas ortodoxas patriarcales y autocéfalas en 1951 y 1952. No obstante, hasta 1961 no se pudo reunir en Rodas la primera conferencia panortodoxa, que puso en marcha oficial y definitivamente el proceso de preparación del Santo y Gran Concilio de la Iglesia Ortodoxa. Esta conferencia aprobó una larguísima lista de temas que tratar, clasificados en las siguientes ocho categorías: 1) Fe y dogma; 2) Culto divino; 3) Administración de la Iglesia; 4) Relaciones entre las Iglesias ortodoxas; 5) Relaciones de las Iglesias ortodoxas con el resto del mundo cristiano; 6) Ortodoxia y mundo; 7) Temas teológicos (entre ellos la cuestión de 'economía' frente a 'acribía', la relación de la Iglesia ortodoxa con las demás religiones, la eutanasia y la cremación); 8) Problemas sociales (como la familia, la juventud, la discriminación).

Esta lista, considerada demasiado ambiciosa, quedó reducida a diez temas por la primera conferencia preconciliar panortodoxa de Chambésy en 1976, que prefirió centrarse en tres grandes campos: las relaciones interortodoxas, las relaciones de la Iglesia ortodoxa con el resto del mundo cristiano y el testimonio de la Iglesia ortodoxa en el mundo contemporáneo. Desde entonces, diez temas aparecieron en el orden del día del Santo y Gran Concilio: 1) La cuestión del calendario; 2) Los impedimentos para el matrimonio; 3) La adaptación de las reglas del ayuno a las condiciones contemporáneas; 4) Las relaciones de la Iglesia ortodoxa con las demás Iglesias y Confesiones cristianas; 5) Las relaciones de la Iglesia ortodoxa con el Movimiento Ecuménico; 6) Las relaciones de la Iglesia ortodoxa con el mundo; 7) El problema de la diáspora ortodoxa; 8) La autocefalia y la manera de proclamarla; 9) La autonomía y la manera de proclamarla; 10) Los dípticos de la Iglesia ortodoxa.

3. El largo y complejo proceso de preparación del Concilio

La primera conferencia preconciliar panortodoxa de Chambésy de 1976 estableció igualmente un proceso de preparación del Santo y Gran Concilio. Se estableció un secretariado para la preparación del Santo y Gran Concilio en el Centro ortodoxo del Patriarcado Ecuménico en Chambésy. Este debía recibir las propuestas de cada Iglesia ortodoxa patriarcal o autocéfala sobre cada uno de los diez temas establecidos y producir un informe que debía ser a continuación examinado por un Comité preparatorio interortodoxo convocado por el Patriarca Ecuménico, que debía reunirse tantas veces como fuera necesario hasta que se alcanzara un consenso entre las diferentes Iglesias ortodoxas patriarcales y autocéfalas al respecto.

El texto fruto de ese consenso era a continuación enviado por el secretariado al Santo Sínodo de cada Iglesia ortodoxa local para ser ratificado o de nuevo comentado. Los eventuales comentarios de cada Iglesia debían ser enviados al secretariado, que los tenía en cuenta para el texto final, que debía ser discutido y adoptado por unanimidad por una Conferencia panortodoxa preconciliar convocada por el Patriarca Ecuménico. Esta era la última etapa para la elaboración de los textos sobre los diferentes temas del Concilio, que debían ser discutidos y adoptados por él. Se comprende, pues, el largo y complejo proceso de preparación del Santo y Gran Concilio, que reposaba sobre el principio de unanimidad.

En este espíritu, la segunda conferencia preconciliar panortodoxa de Chambésy en 1982 adoptó el texto sobre la cuestión de los impedimentos para el matrimonio, la adaptación de las reglas del ayuno a las condiciones contemporáneas, la cuestión del calendario (sobre todo la fecha común de la fiesta de Pascua tras un congreso de astrónomos y canonistas ortodoxos reunidos previamente en Chambésy). La tercera conferencia preconciliar panortodoxa de Chambésy en 1986 adoptó el texto sobre "la contribución de la Iglesia ortodoxa a la realización de la paz, la justicia y la libertad, la fraternidad y el amor entre los pueblos y la eliminación de la discriminación racial y de cualquier otra forma de discriminación", sobre la relación de la Iglesia ortodoxa con el Movimiento Ecuménico, sobre la relación de la Iglesia ortodoxa con el mundo cristiano, y adoptó un reglamento de las conferencias preconciliares preparatorias y de los comités preparatorios interortodoxos donde todas las decisiones debían ser tomadas por consenso, a excepción de las cuestiones de procedimiento, que debían ser tomadas por dos tercios de los jefes de las delegaciones presentes.

La cuarta conferencia preconciliar panortodoxa de Chambésy de 2009 adoptó el texto final sobre la diáspora ortodoxa, que ratificó las Asambleas episcopales ortodoxas en doce regiones del mundo: 1) América del Norte y Central; 2) América del Sur; 3) Australia-Nueva Zelanda-Oceanía; 4) Gran Bretaña-Irlanda; 5) Francia; 6) Bélgica-Países Bajos-Luxemburgo; 7) Austria; 8) Italia y Malta; 9) Suiza; 10) Alemania; 11) Escandinavia; 129 España y Portugal. La región de América del Norte y Central fue posteriormente dividida entre Canadá y los Estados Unidos en la Sinaxis de los Primados de la Iglesia ortodoxa de 2014, mientras que México quedó asignado a la región de América del Sur, que cambió su nombre a América Latina. Esta conferencia preconciliar panortodoxa adoptó igualmente el reglamento de las Asambleas episcopales.

4. La recta final hacia el Concilio

En la Sinaxis de los Primados de las Iglesias ortodoxas reunidos en Constantinopla, en la sede del Patriarcado Ecuménico en el Fanar, en marzo de 2014, se decidió convocar una comisión interortodoxa especial para la revisión, la elaboración o la redacción de algunos textos de la segunda y tercera conferencias panortodoxas preconciliares de 1982 y 1986. Además, esta Sinaxis de los Primados de las Iglesias ortodoxas adoptó la regla de que todas las decisiones durante los trabajos del Concilio serían tomadas por unanimidad sobre el principio del consenso. Se había decidido que el Santo y Gran Concilio de la Iglesia ortodoxa sería convocado por el Patriarca Ecuménico en Constantinopla en 2016 salvo algún imprevisto, El Concilio sería presidido, según lo establecido, por el Patriarca Ecuménico, mientras que los Primados de las demás Iglesias ortodoxas estarían sentados a su derecha y a su iquierda. Cada Iglesia enviaría una delegación constituida por el Primado y 24 obispos.

La Comisión interortodoxa especial se reunió en el Centro ortodoxo del Patriarcado Ecuménico en Chambésy en octubre de 2014, en febrero de 2015 y en marzo-abril de 2015, y revisó los textos sobre la relación de la Iglesia ortodoxa con el Movimiento Ecuménico y sobre la relación de la Iglesia ortodoxa con el mundo cristiano y los fundió en uno solo titulado "Las relaciones de la Iglesia ortodoxa con el resto del mundo cristiano". Además, el texto sobre "La contribución de la Iglesia ortodoxa a la realización de la paz, la justicia, la libertad, la fraternidad y el amor entre los pueblos y la eliminación de la discriminación racial y de cualquier otra forma de discriminación" también fue revisado y corregido. El texto sobre las reglas del ayuno solo fue objeto de algunas correcciones menores de tipo redaccional.

La quinta conferencia preconciliar panortodoxa de Chambésy de octubre de 2015 aprobó el texto sobre "La autonomía y la forma de proclamarla", elaborada en 2009 por la Comisión preparatoria interortodoxa. También examinó los proyectos de documentos del Concilio panortodoxo revisados por la Comisión interortodoxa especial en las reuniones de octubre de 2014, febrero y marzo-abril de 2015. Los documentos titulados "Las relaciones de la Iglesia ortodoxa con el resto del mundo cristiano" y "La importancia del ayuno y su observancia hoy" fueron aprobados. Sin embargo, el documento titulado "La contribución de la Iglesia ortodoxa a la realización de la paz, la justicia, la libertad, la fraternidad y el amor entre los pueblos y la supresión de las discriminaciones raciales y de otro tipo" fue rebautizado como "La misión de la Iglesia ortodoxa en el mundo contemporáneo" y no obtuvo la unanimidad, por lo que no fue firmado por los jefes de las delegaciones de las Iglesias de Rusia y Georgia.

5. La Sinaxis de los Primados de enero de 2016

Así, de entre los diez temas del orden del día del Santo y Gran Concilio, dos no pudieron conducir a un consenso en las reuniones de las Comisiones preparatorias interortodoxas a pesar de los numerosos esfuerzos desplegados. Se trata de la cuestión de la autocefalia y la forma de proclamarla y la cuestión de los dípticos. La Sinaxis de los Primados de las Iglesias ortodoxas reunidos en Chambésy en enero de 2016 decidieron, pues, que estos dos temas no fueran examinados por el Santo y Gran Concilio de la Iglesia Ortodoxa, sino por otro concilio posterior. Esta Sinaxis decidió asimismo eliminar del orden del día la cuestión del calendario porque ciertas Iglesias ortodoxas locales afirmaron que no deseaban tratarlo y que no estaban preparadas para una reforma del calendario. Por otro lado, la Sinaxis revisó considerablemente el texto sobre los impedimentos para el matrimonio, que recibió el nombre de "El sacramento del matrimonio y sus impedimentos". Este texto no fue firmado por las Iglesias de Antioquía y Georgia. La Iglesia de Antioquía tampoco firmó las decisiones de la Sinaxis de enero de 2016. Teniendo en cuenta que los dos textos sobre las relaciones de la Iglesia ortodoxa con el Movimiento Ecuménico y sobre la relación de la Iglesia ortodoxa con el mundo cristiano habían sido reunidos en uno solo, resultó que los seis temas del orden del día del Concilio aprobados por la Sinaxis de 2016, con sus textos correspondientes, quedaron así:

1. La misión de la Iglesia ortodoxa en el mundo contemporáneo.
2. La diáspora ortodoxa.
3. La autonomía y la manera de proclamarla.
4. El sacramento del matrimonio y sus impedimentos.
5. La importancia del ayuno y su observancia hoy.
6. Las relaciones de la Iglesia ortodoxa con el resto del mundo cristiano.

Teniendo en cuenta la situación política tan complicada en el Próximo Oriente, la Sinaxis de los Primados de enero de 2015 renunció a reunir el Concilio en Constantinopla y decidió finalmente convocar el Santo y Gran Concilio en la Academia ortodoxa de Creta del 18 al 27 de junio de 2016. La apertura del Concilio tendrá lugar después de la Divina Liturgia de la fiesta de Pentecostés, y la clausura el Domingo de Todos los Santos según el calendario ortodoxo.

La Sinaxis adoptó igualmente el texto del Reglamento de organización y funcionamiento del Santo y Gran Concilio de la Iglesia Ortodoxa. Este texto no fue firmado por la Iglesia de Antioquía. Según este texto, las delegaciones de cada Iglesia ortodoxa local, compuestas por 24 obispos de dicha Iglesia (tal y como había sido decidido en la Sinaxis de los Primados de 2014), "pueden estar acompañados de consejeros especiales, eclesiásticos, monjes o laicos, en un número que no puede normalmente exceder el de seis miembros, así como tres asistentes por Iglesia" (artículo 3). Las lenguas oficiales del Concilio serán el griego, el ruso, el francés y el inglés, así como el árabe como lengua de trabajo (artículo 9). Además, fue establecido un secretariado panortodoxo del Concilio, "compuesto de un jerarca de cada delegación, así como por el secretario para la preparación del Santo y Gran Concilio que supervisa el trabajo del secretariado" (artículo 6). Estos quince obispos estarán "asistidos en su trabajo por consejeros 'ad hoc', eclesiásticos, monjes o laicos, escogidos de entre los consejeros de las delegaciones de las Iglesias ortodoxas locales. [...] Estos consejeros no pueden ser más de dos por Iglesia" (artículo 6). Este secretariado, que será puesto en marcha a partir del mes de marzo de 2016, será el encargado de acreditar a los periodistas que estarán presentes en el Concilio (artículo 16). Estos periodistas, así como los observadores invitados de las demás Iglesias y Confesiones cristianas y los de organizaciones cristianas, podrán asistir a las sesiones de apertura y clausura del Concilio, evidentemente sin derecho a voz ni voto (artículos 14 y 16).

Así, pues, concluye el largo trabajo de preparación del Concilio, que habrá durado cuarenta años. El mérito de su metodología -la del consenso (o decisiones tomadas por unanimidad)-, que ha sido por otro lado la principal dificultad, asegura que el Santo y Gran Concilio será la manifestación de la unidad de la Iglesia ortodoxa y no ocasión de cismas y divisiones. Por ello, los fieles ortodoxos deben rezar para que el Paráclito inspire y dirija a los Padres del Concilio. Por esa razón los Primados, reunidos en Sinaxis en enero de 2016 en Chambésy, "invocan humildemente la gracia y la bendición de la Santa Trinidad e invitan ardientemente a la oración al pléroma de la Iglesia, clero y laicos, durante el período que conduce al Santo y Gran Concilio y durante el transcurso de este" (comunicado del 27 de enero de 2016).

Arzobispo Job de Telmeso

martes, 5 de julio de 2016

Βαρκελώνη - O Μητροπολίτης Σύρου στην Ενορία μας

Την Κυριακή 3 Ιουλίου εορτή της σύναξης των Αγιορειτών Πατέρων,είχαμε τη χαρά και την ευλογία να επισκεφθεί την ενορία μ...
Publicado por Sacra Metrópolis de España y Portugal - Patriarcado Ecuménico en Martes, 5 de julio de 2016

lunes, 4 de julio de 2016

Nueva congregación en Benidorm (Alicante, Comunidad Valenciana)


IGLESIA ORTODOXA DE TRADICIÓN RUSA EN BENIDORM. PARROQUIA DE SAN NICOLÁS Y SAN NECTARIO DE EGINA - PATRIARCADO ECUMÉNICO.

CALLE BÉLGICA, 18 (Parroquia de San Francisco de Asis, a 10 metros a la derecha de la Puerta Principal, en la PUERTA "CARITAS", 2ª PLANTA).
03502 BENIDORM

Párroco: Protoierey Osios.- Móvil: 600.789.941.-

INAUGURACIÓN. BENDICIÓN. 1ª DIVINA LITURGIA (Misa Ortodoxa):

-SÁBADO 9 DE JULIO A LAS 11 H.DE LA MAÑANA. Proscomidia. Hora Tercia y Sexta. Confesiones/Ispovedanie. DIVINA LITURGIA (Misa Ortodoxa). Hora del Café/té, momentos de saludos y confraternidad.

De momento, nos reuniremos 2 sábados al mes para celebrar la DIVINA LITURGIA.

EL LUGAR: En la Parroquia Católica de San Francisco de Asis, en la C/ Bélgica, 12. En la Puerta que pone CARITAS, 2ª PLANTA. Es una SALA AMPLIA donde podemos tener EL ALTAR, ICONOS..., de una manera fija, solo para nosotros.

UBICACIÓN: Está  justo al lado de la ESTACIÓN DE AUTOBUSES, y muy cerca del TREN.

Les rogamos sus ORACIONES, APOYO MORAL..., en la fundación y continuidad de la parroquia; hay VARIOS MILES DE CRISTIANOS ORTODOXOS EN BENIDORM.

GRATITUD: Sinceras gracias a tantas personas que han mostrado su interés. A los que nos han ayudado regalando ICONOS, UTENSILIOS PARA LA IGLESIA...

¡TODOS INVITADOS A NUESTRA IGLESIA ORTODOXA EN BENIDORM!

Protoierey Osios Ferrer +

domingo, 3 de julio de 2016

El Santo y Gran Concilio es vinculante


La ausencia de cuatro Iglesias en el sínodo panortodoxo celebrado en Creta del 18 al 26 de junio no afecta a su legitimidad, a juicio de dos asistentes, miembros de la delegación del Patriarcado de Constantinopla

Es panortodoxo

El encuentro de Creta ha sido un santo y gran sínodo, pero también un sínodo panortodoxo. La ausencia de una o más Iglesias no mina su naturaleza panortodoxa, sobre la que se ha estado de acuerdo unánimemente (¡y en ningún momento ninguna Iglesia estuvo en desacuerdo!) durante los dos últimos años, con documentos firmados oficialmente y acuerdos unánimes. Sus decisiones tienen autoridad y validez panortodoxa, aunque se someterán a un proceso de recepción. Ha habido numerosos sínodos sin la participación de todas las Iglesias, que sin embargo son vinculantes para todas las Iglesias ortodoxas. Por ejemplo, en 1872 en Constantinopla solo hubo dos Iglesias y Rusia no participó.

Una ausencia dolorosa, pero que no le resta importancia

La ausencia de Moscú, Antioquía, Bulgaria y Georgia ha sido dolorosa para las diez Iglesias que sí asistieron, pero no ha afectado al carácter institucional o a la importancia del sínodo. Es la reunión de Iglesias y obispos ortodoxos más representativa y completa de la historia. Nunca había habido un sínodo con diez Iglesias.

Su propósito no era una reforma, sino la unidad: juntar a las Iglesias para ofrecer un perfil más unido y un testimonio más creíble ante el mundo. Aunque las Iglesias ortodoxas están unidas sacramental y doctrinalmente, no se habían reunido en sínodo panortodoxo desde hace más de mil años. Esto es contrario a sus principios. Las Iglesias ortodoxas estaban llamadas a redescubrir su identidad sinodal, y el sínodo les dio la oportunidad.

Los frutos de Creta

Su principal logro ha sido la institucionalización del proceso conciliar en la vida de la Iglesia ortodoxa en la era moderna. Lo que era un mecanismo natural y regular durante el primer milenio fue subestimado e ignorado durante el segundo. El patriarca Bartolomé lo ha revivido de forma valiente y visionaria. Más allá de esto, una victoria clara para la Iglesia ortodoxa fue la afirmación de su apertura y diálogo con otras Iglesias.

¿Por qué era tan controvertida la cuestión ecuménica?

Las Iglesias ortodoxas se han desarrollado a ritmos diferentes. Por ejemplo, el patriarca ecuménico ha establecido relaciones positivas y constructivas con otras Iglesias cristianas y organizaciones ecuménicas, mientras que otras Iglesias se han mantenido alejadas de estas relaciones.

Por esto hubo gran controversia acerca del borrador del documento Sobre la relación con otros cristianos. Los representantes tradicionalistas de algunas Iglesias han dado razones para no usar la palabra Iglesia para otras comuniones cristianas no ortodoxas. Una función del sínodo era ofrecer líneas de actuación y sincronizar distintas perspectivas ecuménicas de las Iglesias locales. Se esperaba que el sínodo no solo estimulara y avanzara la unidad panortodoxa, sino también la reconciliación intercristiana, especialmente con los católicos.

El postsínodo: ¿Y ahora, qué?

El proceso de recepción es vital en cualquier sínodo ortodoxo. Incluso los concilios ecuménicos de los primeros siglos [antes de la división de la Iglesia] se sometieron a ser aceptados y acogidos por «la conciencia del pueblo». Me gusta describirlo como «el sínodo después del sínodo».

Todas las 14 Iglesias ortodoxas tendrán que promover una serie de programas educativos, en seminarios, parroquias y diócesis, a nivel local y regional, para que la Iglesia evalúe cómo las decisiones del santo y gran sínodo siguen la doctrina y tradición auténticas de los primeros concilios.

Lo que ha resultado del sínodo es la confirmación de que las Iglesias ortodoxas están dispuesta a estar por encima de sus intereses étnicos o internos para demostrar que se preocupan profundamente por los desafíos globales de nuestro mundo.

¿Habrá más sínodos?

Los primados y otros obispos estaban convencidos y expresaron repetidamente que estas asambleas deberían volver a convertirse en el foro adecuado para que las Iglesias ortodoxas compartan de forma abierta y sincera. Una de las reacciones más comunes era: «No sabía que la Iglesia en Nigeria (Albania, Corea…) se enfrentara a esto». Muchos recalcaban que estos sínodos deberían reunirse cada siete o diez años.

Una Iglesia ortodoxa para el siglo XXI

La Iglesia enseña que la salvación que se nos ofrece en Cristo sana a la humanidad y transfigura toda la creación. En esta visión cósmica no debe haber lugar para el aislacionismo, el sectarismo, el triunfalismo, el oscurantismo, el nacionalismo y el imperialismo. En un mundo que está siendo testigo de la crisis humanitaria más horrorosa desde la II Guerra Mundial, la Iglesia debería tener una palabra de esperanza y consuelo.

Fue el milagro de Pentecostés, la fiesta en la que el sínodo empezó. Los primados y obispos se reunieron para implorar e invocar al Espíritu Santo para afirmar y demostrar su unidad así como para recibir poder y energía para ser testigos creíbles de la crucifixión y la resurrección del Señor. Pero para que ocurriera, tenían que estar juntos «en el mismo lugar».

John Chryssavgis
Portavoz del Patriarcado de Constantinopla en el sínodo

Pavel Gavrilyuk
Consultor internacional del Patriarcado de Constantinopla en el sínodo


Fuente: www.alfayomega.es

Η εορτή του Αγίου Ιωάννου του Μαξίμοβιτς στο Τρίκορφο Φωκίδος

Με ιδιαίτερη λαμπρότητα εορτάστηκε την 1η και 2α Ιουλίου 2016 η μνήμη του Αγ. Ιωάννου του Μαξίμοβιτς στην γυναικεία Ιερά...
Publicado por Sacra Metrópolis de España y Portugal - Patriarcado Ecuménico en Domingo, 3 de julio de 2016

sábado, 2 de julio de 2016

Πλα ντε Πλανίλς (Ζιρόνα) - Εορτή Τιμίου Προδρόμου

Στις 24 Ιουνίου η Αγία μας εκκλησία γιόρτασε τη Γέννηση του Τιμίου Προδρόμου και ο π.Χριστόδουλος βρέθηκε κοντά στη...
Publicado por Sacra Metrópolis de España y Portugal - Patriarcado Ecuménico en Jueves, 30 de junio de 2016

Η εορτή των Πρωτοκορυφαίων Αποστ. Πέτρου κ. Παύλου στην Ηλιούπολη

Μνήμη των Αγίων Πρώτοκορυφαίων Αποστόλων Πέτρου και Παύλου τιμήθηκε με την πρέπουσα θρησκευτική λαμπρότητα στον Ιερό Ναό...
Publicado por Sacra Metrópolis de España y Portugal - Patriarcado Ecuménico en Sábado, 2 de julio de 2016

viernes, 1 de julio de 2016

La misión de la Iglesia ortodoxa en el mundo contemporáneo


La misión de la Iglesia ortodoxa en el mundo contemporáneo

La contribución de la Iglesia ortodoxa a la realización de la paz, la justicia, la libertad, la fraternidad y el amor entre los pueblos y a la supresión de las discriminaciones raciales y de otro tipo.

"Pues tanto amó Dios al mundo que envió a su Hijo unigénito para que todo el que en él cree no se pierda, sino que tenga la vida eterna" (Jn 3,16). La Iglesia de Cristo vive "en el mundo", pero "no es de este mundo" (Jn 17,11 y 14-15). La Iglesia como Cuerpo del Verbo encarnado (Juan Crisóstomo, 'Homilía antes del exilio' I, 2. PG 52,429) es la "presencia" viva, señal e imagen del Reino del Dios trinitario en la historia; presencia que anuncia una "nueva criatura" (2 Cor 5,17), "unos nuevos cielos y una nueva tierra donde la justicia habita" (2 Pe 3,13), un mundo en el cual Dios "enjugará toda lágrima de sus ojos, y la muerte ya no será más; no habrá ni duelo, ni llanto, ni sufrimiento" (Apoc 21,4-5).

Esta espera ya es vivida y pregustada en la Iglesia, por excelencia cada vez que se celebra la Divina Eucaristía y se reúnen "en asamblea" (1 Cor 11,17) los hijos dispersos de Dios en un cuerpo sin distinción de raza, de sexo, de edad, de origen social o cualquier otra forma de distinción, allí donde "ya no hay judío ni griego, esclavo ni hombre libre, hombre ni mujer" (Gal 3,21; cf. también Col 3,11), en un mundo de reconciliación, de paz y de amor.

La Iglesia vive también esta pregustación de la "nueva criatura", del mundo transformado a través de sus Santos, que, mediante la ascesis y su virtud, se han convertido ya en esta vida en representaciones del reino de Dios, mostrando y garantizando así que la espera de un mundo de paz, de justicia y de amor no es una utopía, sino "una firme seguridad de las cosas que se esperan" (Heb 11,1) que es posible con la gracia de Dios y la lucha espiritual del hombre.

Continuamente inspirada por la espera y por esta pregustación del Reino de Dios, la Iglesia no permanece indiferente a los problemas del hombre de todas las épocas; al contrario, participa en su angustia y sus problemas existenciales, quitando, como su Señor, el dolor, las heridas suscitadas por el mal que obra en el mundo, y, como el buen Samaritano, venda sus llagas, aplicando aceite y vino (Lc 10,34) "mediante la palabra de paciencia y de consolación" (Rm 15,4; Heb 13,22) y mediante el amor activo. Su palabra hacia el mundo no tiene como objetivo principal denunciar, juzgar o condenar al mundo (Jn 3,17 y 12,47), sino procurarle como guía el Evangelio del Reino de Dios, la esperanza y la certeza de que el mal, bajo cualquier forma, no tiene la última palabra en la historia y que no hay que dejarle dirigir su curso.

Difundir el mensaje del Evangelio conforme al último mandato de Cristo: "Id, pues, y haced discípulos de todas las naciones, bautizándolas en el nombre del Padre, y del Hijo,  del Espíritu Santo, enseñándolas a guardar todo lo que os he prescrito" (Mt 28,19) constituye la misión perenne de la Iglesia. Este apostolado debe llevarse a cabo, no de manera agresiva ni bajo diversas formas de proselitismo, sino en el amor, la humildad y el respeto hacia la identidad de cada ser humano y la especificidad cultural de cada pueblo. Todas las Iglesias ortodoxas deben contribuir a este esfuerzo.

Basándose en estos principios, en la experiencia y la enseñanza de su tradición patrística, litúrgica y ascética, la Iglesia ortodoxa participa en el cuestionamiento y en la angustia del hombre contemporáneo sobre cuestiones existenciales fundamentales que preocupan al mundo de hoy, deseando contribuir a su resolución para ofrecer al mundo la paz de Dios "que sobrepasa todo entendimiento" (Fil 4,7) y que la reconciliación y el amor prevalezcan en el mundo.

A. El valor de la persona humana

1. El valor de la persona humana, que procede de la creación del hombre a imagen de Dios y de su misión en el plan de Dios para el hombre y el mundo, fue la fuente de inspiración para los Padres de la Iglesia ortodoxa que se asomaron al misterio de la economía divina. San Gregorio el Teólogo subraya en este contexto que el Creador "ha colocado al hombre en la tierra como un segundo mundo, macrocosmos en el microcosmos, como otro ángel, ser doble creado para adorarlo, vigilante de la creación visible, iniciado del mundo inteligible, ser que reina sobre los seres de la tierra, [...] ser que vive en este mundo y aspira a otro, cumplimiento del misterio que se aproxima a Dios por la divinización" (Gregorio el Teólogo, Oratio 45,7. PG 36,632ab). El objetivo de la encarnación del Logos de Dios es la divinización del hombre. Cristo, renovando en sí mismo al antiguo Adán (cf. Ef 2,15), "divinizaba así al hombre entero, lo que constituía el principio del cumplimiento de nuestra esperanza" (Eusebio, Demostr. Evang. 4,14. PG 22,289A). Pues, así como en el antiguo Adán todo el género humano estaba ya contenido, del mismo modo en el nuevo Adán todo el género humano está recapitulado. ("El Hijo único de Dios se hizo hombre... para recapitular y restablecer a su estado original al género humano que estaba caído", Cirilo de Jerusalén, In Comm. In Joan. IX. PG 74,273D-275A). Esta enseñanza de la Iglesia es una fuente inagotable de todo esfuerzo cristiano para salvaguardar el valor y la magnificencia de la persona humana.

2. Sobre esta base, es indispensable promover en todas las direcciones la colaboración intercristiana para proteger el valor del hombre y, por supuesto, igualmente el bien que es la paz, de manera que los esfuerzos pacíficos de los cristianos sin excepción adquieran más peso y fuerza.

3. La aceptación común del valor eminente que reviste la persona humana puede servir de presupuesto a una colaboración más amplia en este campo. Las Iglesias ortodoxas locales son llamadas a contribuir a la concertación y a la colaboración interreligiosas para la coexistencia pacífica y la cohesión social de los pueblos, sin que esto implique un sincretismo religioso de ningún tipo.

4. Estamos persuadidos de que, "trabajando juntos en la obra de Dios" (1 Cor 3,9), podemos progresar en este ministerio común con todos los hombres de buena voluntad que aman la paz según Dios para el bien de la comunidad humana, tanto a nivel local como nacional e internacional. Este ministerio es un mandamiento de Dios (Mt 5,9).

B. Libertad y responsabilidad

1. El don divino de la libertad es uno de los más grandes otorgados al hombre. "Dios creó al hombre inicialmente libre y le dio el libre albedrío, con la única restricción de la ley del mandamiento" (Gregorio el Teólogo, Oratio XIV, 25. PG 35,892A). La libertad hace que el hombre sea capaz de progresar indefinidamente hacia la perfección espiritual, pero, al mismo tiempo, implica el peligro de la desobediencia, el riesgo de la independencia de Dios y, por consiguiente, de la caída, de donde proceden las consecuencias trágicas del mal en el mundo.

2. Una de las consecuencias de este mal son las imperfecciones y las faltas propias de nuestro tiempo, como la secularización, la violencia, el relajamiento de las costumbres, los fenómenos malsanos generados por la dependencia de estupefacientes y otras adicciones, sobre todo en una parte de la juventud contemporánea; el racismo, las armas, las guerras y los males sociales causados por ellas, la opresión de grupos sociales, de comunidades religiosas, de pueblos enteros; las desigualdades sociales, las restricciones de los derechos humanos en el campo de la libertad de conciencia y particularmente de la libertad religiosa; la desinformación y la manipulación de la opinión pública, la miseria económica, la injusticia en el reparto e incluso la penuria de los bienes elementales para la vida, el hambre de millones de personas malnutridas; las deportaciones violentas, el tráfico de seres humanos, el aflujo caótico de los refugiados; la destrucción del medio ambiente, el uso incontrolado de la biotecnología y de la biomedicina genética en relación con el comienzo, la duración y el fin de la vida humana. Todo esto supone la angustia infinita en la que se debate la humanidad de nuestros días.

3. Frente a esta situación, que conduce al debilitamiento del concepto de persona humana, incumbe hoy a la Iglesia ortodoxa hacer valer, a través de su predicación, su teología, su culto y su actividad pastoral, la verdad de la libertad en Cristo. "Todo está permitido, pero no todo es útil; todo está permitido, pero no todo edifica. Que nadie busque su propio interés, sino el del prójimo. Hablo aquí, no de vuestra conciencia, sino de la del otro. ¿Por qué, en efecto, va a ser juzgada mi libertad por una conciencia ajena?" (1 Cor 10,23-24; 10,29). La libertad sin responsabilidad y sin amor conduce finalmente a la pérdida de libertad.

C. Sobre la paz y la justicia

1. La Iglesia ortodoxa reconoce y subraya diacrónicamente el lugar central de la paz y de la justicia en la vida humana. La revelación misma en Cristo está caracterizada como "evangelio de paz" (Ef 6,15), pues Cristo, "al instaurar la paz por la sangre de su Cruz" (Col 1,20), "ha venido a proclamar la paz, paz para vosotros que estabais lejos, paz para los que estaban cerca (Ef 2,17)". Él se ha convertido en "nuestra paz" (Ef 2,14). Esta paz "que sobrepasa todo entendimiento" (Fil 4,7) es, como Cristo mismo les dijo a sus apóstoles antes de su Pasión, más amplia y más esencial que la prometida por el mundo: "La paz os dejo, mi paz os doy; no os la doy como el mundo la da" (Jn 14,27). Puesto que la paz de Cristo es el fruto maduro de la recapitulación de todas las cosas en Él; del valor y de la grandeza de la persona humana, en tanto que imagen de Dios; de la manifestación de la unidad orgánica del género humano y del mundo en Cristo; de la universalidad de los principios de paz, libertad y justicia social; y en fin de la fecundidad del amor cristiano entre los hombres y los pueblos. La verdadera paz es fruto del triunfo sobre la tierra de todos estos ideales cristianos. Es la paz que viene de lo alto que la Iglesia ortodoxa pide siempre en sus oraciones cotidianas, rogándole a Dios que todo lo puede y que escucha las oraciones de los que a Él acuden con fe.

2. Lo que precede muestra claramente por qué la Iglesia, en tanto que "cuerpo de Cristo" (1 Cor 12,27), reza siempre por la paz del mundo entero, que, según Clemente de Alejandría, es sinónimo de la justicia (Str. 4,25. PG 8,1369B-72A). Basilio el Grande añade: "No puedo convencerme de que soy digno de ser llamado servidor de Jesucristo si no estoy dispuesto a amar a los otros y a vivir en paz con todo el mundo, al menos por lo que de mí depende" (Epist. 203,1. PG 32,737B). Esto es, como el mismo Padre menciona, tan natural para el cristiano que podría afirmarse que "no hay nada más específicamente cristiano que obrar en favor de la paz" (Epist. 114. PG 32,528B). La paz de Cristo es la fuerza mística que encuentra su fuente en la reconciliación del hombre con su Padre celestial "gracias a la providencia de Jesús que obra todo en todos, crea una paz indecible predestinada desde el principio de los siglos, nos reconcilia con sí mismo y, a través de Él, con el Padre" (Dionisio el Aeropagita, De nom. div. 11,5. PG 3,953AB).

3. Debemos subrayar al mismo tiempo que los dones espirituales de la paz y la justicia dependen también de la sinergia humana. El Espíritu Santo concede los dones espirituales cuando el hombre busca en el arrepentimiento la paz y la justicia de Dios. Estos dones de la paz y la justicia se realizan allí donde los cristianos hacen esfuerzos en favor de la fe, del amor y de la esperanza en Jesucristo nuestro Señor (1 Tes 1,3).

4. El pecado es una enfermedad espiritual cuyos síntomas visibles son las agitaciones, las discordias, los crímenes y las guerras con sus trágicas consecuencias. La Iglesia intenta curar, no solo los síntomas visibles de esta enfermedad, sino también la enfermedad misma, el pecado.

5. Al mismo tiempo, la Iglesia ortodoxa piensa que es su deber apoyar todo lo que esté realmente al servicio de la paz (cf. Rm 14,19) y que abra el camino hacia la justicia, la fraternidad, la verdadera libertad y el amor mutuo de todos los hijos del único Padre celestial, así como de todos los pueblos que constituyen una sola familia humana. La Iglesia sufre con todas las personas que, en diferentes partes del mundo, están privadas de los bienes de la paz y la justicia.

D. La paz y la prevención de la guerra

1. La Iglesia de Cristo condena la guerra de manera general, pues la considera consecuencia del mal y del pecado en el mundo. "¿De dónde vienen las luchas y las querellas entre vosotros? ¿No es acaso de vuestras pasiones, que combaten en vuestros miembros?" (St 4,1). Toda guerra constituye una amenaza destructiva para la creación y la vida.

Sobre todo en el caso de las guerras con armas de destrucción masiva, las consecuencias serían terroríficas, no solo porque causarían la muerte de un número incalculable de seres humanos, sino porque la vida de los supervivientes se haría insoportable. Aparecerían enfermedades incurables, y se provocarían mutaciones genéticas y otros males que afectarían gravemente a las generaciones futuras.

Pero no solo el armamento nuclear es peligroso, sino también el químico y el biológico, así como toda otra forma de armamento que suscite una ilusión de supremacía y dominación sobre el mundo circundante. Este tipo de armamento crea un clima de miedo y de falta de confianza y se convierte en causa de una nueva carrera armamentística.

2. La Iglesia de Cristo, al considerar principalmente la guerra una consecuencia del mal y del pecado en el mundo, anima toda iniciativa y todo esfuerzo para prevenir o evitar la guerra a través del diálogo y cualquier otro medio adecuado. En caso de que la guerra sea inevitable, la Iglesia sigue orando y cuidando pastoralmente de sus hijos que están implicados en conflictos armados para defender su vida y su libertad, desplegando todo esfuerzoo para que el restablecimiento de la paz tenga lugar lo antes posible.

3. La Iglesia ortodoxa condena firmemente todo tipo de conflictos y guerras motivados por un fanatismo derivado de principios religiosos. La tendencia creciente e incesante de aumento de las represiones y persecuciones de los cristianos y de otras comunidades a causa de su fe en el Oriente Próximo y otras partes del mundo, así como los intentos de desarraigar el cristianismo de su cuna histórica, suscitan una profunda preocupación. Así se ven amenazadas las relaciones interreligiosas e internacionales existentes, y al mismo tiempo muchos cristianos se ven forzados a abandonar sus hogares. Los ortodoxos del mundo entero se solidarizan con sus hermanos cristianos y con todos los demás perseguidos en esa región y apelan a encontrar una solución equitativa y permanente a los problemas de la región.

La Iglesia ortodoxa condena igualmente las guerras suscitadas por el nacionalismo, pues provocan depuraciones étnicas, cambios de fronteras estatales y la ocupación de territorios.

E. La Iglesia ortodoxa frente a las discriminaciones

1. El Señor, "Rey de justicia" (cf. Heb 7,2-3), desaprueba la violencia y la injusticia (cf. Sal 10,5) y condena el comportamiento inhumano hacia el prójimo (cf. Mc 25,41-46 y St 2,15-16). En su reino -cuya imagen y presencia en este mundo es la Iglesia- no hay lugar ni para el odio entre las naciones ni para la enemistad y la intolerancia (cf. Is 11,6 y Rm 12,10).

2. La postura de la Iglesia ortodoxa a este respecto es clarísima: la Iglesia ortodoxa cree que Dios "a partir de un solo hombre creó a todos los pueblos para habitar toda la superficie de la tierra" (Hch 17,26) y que en Cristo "ya no hay judío ni griego, esclavo ni hombre libre, hombre ni mujer, pues todos vosotros sois uno" (Gal 3,28). A la pregunta de "¿quién es mi prójimo?", Cristo respondió con la parábola del buen Samaritano (Lc 10,25-37). Así nos ha enseñado a abolir toda barrera de enemistad y prejuicios. La Iglesia ortodoxa confiesa que todo ser humano -independientemente de su color, de su religión, de su raza, de su nacionalidad o lengua- está creado a imagen y semejanza de Dios y disfruta de los mismos derechos en la sociedad. Conforme a su fe, la Iglesia rechaza la discriminación bajo las formas arriba enumeradas, que suponen una distinción en la dignidad entre personas.

3. La Iglesia, en el espíritu de respeto de los derechos humanos y de la igualdad de trato de los hombres, busca la aplicación de estos principios a la luz de su doctrina sobre los sacramentos, la familia, el lugar del hombre y de la mujer en la Iglesia y los valores de la tradición eclesial en general. La Iglesia tiene derecho a declarar su doctrina y dar testimonio de ella públicamente.

F. La misión de la Iglesia ortodoxa, testimonio de amor en la diaconía

1. Cumpliendo su misión de salvación en el mundo, la Iglesia ortodoxa cuida activamente de todos los que necesitan ayuda, de los hambrientos, de los necesitados, de los enfermos, de los impedidos, de las personas de edad, de los oprimidos, de los cautivos, de los presos, de los sin techo, de los huérfanos, de las víctimas de catástrofes y de conflictos armados o del tráfico de seres humanos y de toda forma de esclavitud de nuestra época. Los esfuerzos de la Iglesia ortodoxa para superar la extrema miseria y la injusticia social son una expresión de su fe y un servicio prestado al Señor mismo, que se identifica con todos los hombres desgraciados e indigentes: "Todo lo que hicisteis a uno de estos hermanos míos pequeños me lo hicisteis a mí" (Mt 25,40). En su diaconía polivalente, la Iglesia puede cooperar con las diversas instituciones sociales.

2. Los antagonismos y las hostilidades en el mundo generan también injusticia y desigualdad en el reparto de los bienes de la divina Creación entre los individuos y las naciones. Privan a millones de personas de los bienes de primera necesidad y conducen a la precarización de la existencia humana. Provocan emigraciones masivas de poblaciones, hacen nacer conflictos étnicos, religiosos y sociales que amenazan la cohesión interna de las sociedades.

3. La Iglesia no puede permanecer indiferente frente a los procesos económicos que influyen de manera negativa a toda la humanidad. Insiste en la necesidad de construir la economía sobre principios morales para que esté al servicio de los hombres, siguiendo la enseñanza del apóstol Pablo: "en todo os he enseñado que trabajando así se debe ayudar a los necesitados, y recordad las palabras del Señor Jesús, que dijo: 'más bienaventurado es dar que recibir'" (Hch 20,35). San Basilio el Grande escribe que "el objetivo que cada uno debe tener en su trabajo es, pues, ayudar a los indigentes, y no satisfacer sus propias necesidades" (San Basilio el Grande, Grandes Reglas, 42. PG 31,1025A).

4. La brecha entre ricos y pobres se agranda dramáticamente a causa de la crisis económica, que de ordinario es resultado de una especulación desenfrenada de parte de ciertos dirigentes financieros, de la acumulación de la riqueza en manos de un pequeño número de personas y de una actividad económica falseada, que, al estar privada de justicia y de sensibilidad humana, no sirve finalmente para las necesidades de la humanidad. Una economía viable es una economía que combina la eficacia con la justicia y la solidaridad social.

5. En estas condiciones trágicas, se puede comprender la inmensa responsabilidad de la Iglesia en la lucha contra el hambre y toda forma de miseria que hacen estragos en el mundo. Este fenómeno de nuestra época, en la cual los países viven en un sistema de economía mundializada, es revelador de la grave crisis de identidad del mundo moderno, porque el hambre no solo pone en peligro el don divino de la vida de pueblos enteros, sino que afecta también a la grandeza y la sacralidad de la persona humana, y al mismo tiempo ultraja a Dios mismo. Por este motivo, si el cuidado de nuestra propia alimentación es una cuestión material, el cuidado de la alimentación de nuestro prójimo es una cuestión de orden espiritual (St 2,14-18). Incumbe, pues, a las Iglesias ortodoxas mostrarse solidarias y organizar su ayuda de manera eficaz a los hermanos necesitados.

6. La Santa Iglesia de Cristo, en su cuerpo católico que incluye en su seno a numerosos pueblos de la tierra, propone el principio de la solidaridad humana y anima a una más amplia colaboración de los pueblos y los Estados para la resolución pacífica de los conflictos.

7. La creciente imposición a la humanidad de un modo de vida cada vez más consumista, privado de todo apoyo en los valores morales cristianos, es para la Iglesia motivo de preocupación. En este sentido, este consumismo, combinado con la globalización secularizada, tiende a conducir a los pueblos a la pérdida de sus raíces espirituales, de su memoria histórica, y al olvido de las tradiciones.

8. Los medios de comunicación caen a menudo bajo el control de la ideología del globalismo liberal y sirven de promotores del consumo y la inmoralidad. Los casos de trato irrespetuoso, e incluso blasfemo, de valores religiosos, que provoca discordias y revueltas en la sociedad, suscitan una inquietud particular. La Iglesia previene a sus fieles del peligro de manipulación de las conciencias por los medios de comunicación y de su uso, no para el acercamiento de los hombres y de los pueblos, sino para manipularlos.

9. La Iglesia se enfrenta cada vez más, en la difusión de su doctrina y en el cumplimiento de su misión salvadora de la humanidad, con manifestaciones de la secularización. La Iglesia de Cristo está llamada a elaborar y a manifestar su testimonio profético al mundo apoyándose en la experiencia de la fe y recordando de este modo su verdadera misión en el mundo, "proclamando" el Reino de Dios y cultivando la conciencia de unidad de sus fieles. Un gran campo de acción se abre ante ella, pues, en tanto que elemento esencial de su enseñanza eclesiológica, presenta al mundo fragmentado la comunión y la unidad eucarística.

10. La voluntad de un crecimiento constante del bienestar y el consumo desenfrenado provocan inevitablemente una utilización desproporcionada de los recursos naturales y su agotamiento. El mundo, creado por Dios para ser cultivado y guardado por el hombre (cf. Gen 2,15), sufre las consecuencias del pecado humano: "Porque la creación fue sujetada a vanidad, no por su propia voluntad, sino por causa del que la sujetó en esperanza; porque también la creación misma será libertada de la esclavitud de corrupción, a la libertad gloriosa de los hijos de Dios. Porque sabemos que toda la creación gime a una, y a una está con dolores de parto hasta ahora" (Rm 8,20-22).

La crisis ecológica actual, vinculada a los cambios climáticos y al calentamiento de la tierra, hace imperativa la obligación de la Iglesia de contribuir, por los medios espirituales de los que dispone, a la protección de la creación de Dios contra los efectos de la avidez humana. La avidez que consiste en satisfacer las necesidades materiales conduce al empobrecimiento espiritual del hombre y a la destrucción del medio ambiente. No hay que olvidar que los recursos naturales del planeta no son propiedad del hombre, sino del Creador: "Al Señor pertenece la tierra y todo lo que en ella hay, el mundo y todos los que lo habitan (Sal 23,1). Así, la Iglesia ortodoxa pone el acento en la protección de la creación de Dios cultivando el sentido de responsabilidad hacia el medio ambiente, que es don de Dios, proponiendo las virtudes de la frugalidad y la moderación. Debemos recordar que no solo las generaciones actuales, sino también las venideras, tienen derecho a los bienes naturales que nos ha dado el Creador.

11. Para la Iglesia ortodoxa, la facultad de investigación científica en el mundo constituye un don de Dios al hombre. Afirmando esto, la Iglesia ortodoxa subraya al mismo tiempo los peligros que esconde la utilización de ciertos hallazgos científicos. La Iglesia considera que el científico es libre de hacer sus investigaciones, pero que debe ponerles un límite cuando los principios cristianos y humanos son violados. (S. Pablo: "Todo me está permitido, pero no todo me conviene" (1 Cor 6,12) y Gregorio el Teólogo: "El bien deja de ser bien si los medios son malos" (Or. Teol. I, 4. PG 36,16C)). Esta percepción de la Iglesia demuestra ser indispensable para delimitar correctamente la libertad y para poner en valor los frutos de la ciencia, para la cual se prevén hallazgos en casi todos los campos, en particular el de la biología, pero no desprovistos de peligros. Por eso la Iglesia subraya el carácter incontestablemente sagrado de la vida humana desde su concepción.

12. A lo largo de estos últimos años se observa un desarrollo fulgurante marcado por las biociencias y la biotecnología que está vinculada con ellas, muchos de cuyos hallazgos son considerados benéficos para el hombre, mientras que otros presentan dilemas éticos o son considerados rechazables. La Iglesia ortodoxa considera que el hombre no es simplemente un conjunto de células, tejidos y órganos, y que no se encuentra únicamente determinado por factores biológicos. El hombre ha sido creado a imagen de Dios (Gen 1,27), y habrá de ser tratado con el debido respeto. El reconocimiento de este principio fundamental conduce a la conclusión de que en la investigación científica y en la aplicación práctica de los nuevos descubrimientos e inventos, hay que salvaguardar el derecho absoluto de todo hombre a ser tratado con respecto y honor en cada etapa de su vida, así como la voluntad de Dios tal y como fue revelada en la creación. La investigación debe tener en cuenta los principios morales y espirituales y las leyes cristianas. También es indispensable que el hombre se muestre respetuoso ante la Creación, tanto en el uso que de ella hace como en su investigación científica, obedeciendo el mandamiento que Dios le ha dado (cf. Gen 2,15).

13. En estos tiempos de secularización, se observa particularmente la aparición de la necesidad de exaltar la importancia de la santidad de la vida en la óptica de la crisis espiritual que caracteriza a la civilización moderna. La confusión entre libertad y vida licenciosa conduce al aumento de la criminalidad, a la destrucción y a la profanación de los santuarios y a la desaparición del respeto por la libertad del prójimo y por la sacralidad de la vida. La tradición ortodoxa, que se ha formado a través de la experiencia práctica de las verdades cristianas, es portadora de espiritualidad y de moral ascética que hay que exaltar y promover sobre todo en nuestros días.

14. La solicitud pastoral específica de la Iglesia por la educación en Cristo de la juventud es permanente e infatigable. Es evidente que la responsabilidad pastoral de la Iglesia se extiende también a la institución de orden divino de la familia. La familia siempre y necesariamente se ha apoyado en el santo sacramento del matrimonio cristiano en tanto que unión de un hombre y una mujer, que representa la unión de Cristo y de su Iglesia (Ef 5,32). Esto no pierde su actualidad en vista de los intentos de legalización en ciertos países y de justificación teológica en ciertas comunidades cristianas de formas de cohabitación opuestas a la tradición y a la doctrina cristianas. Esperando la recapitulación de todo en el cuerpo único de Cristo, la Iglesia recuerda a todo ser humano que nace al mundo que Cristo vendrá de nuevo en su Parusía para "juzgar a vivos y muertos" (1 Pe 4,5) y que "su reino no tendrá fin" (Lc 1,33).

15. En la época contemporánea, como en todos los tiempos, la voz profética y pastoral de la Iglesia, la palabra redentora de la Cruz y de la Resurrección, se dirige al corazón del hombre y lo exhorta, con el apóstol Pablo, a adoptar y a vivir "todo lo que es noble, justo, puro, digno de ser amado, de ser honrado" (Fil 4,7). La Iglesia propone el amor sacrificial de su Señor Crucificado como el único camino hacia un mundo de paz, de justicia, de libertad y de solidaridad entre los individuos y los pueblos, cuya medida única y última es siempre el Cristo sacrificado por la vida del mundo (cf. Ap 5,12), es decir, el Amor infinito de Dios en la Trinidad, Padre, Hijo y Espíritu Santo, a quien pertenecen el reino, el poder y la gloria por los siglos de los siglos. Amén.

† Bartolomé de Constantinopla, presidente
† Teodoro II de Alejandría
† Teófilo III de Jerusalén
† Ireneo de Serbia
† Daniel de Rumanía
† Crisóstomo de Chipre
† Jerónimo de Atenas y toda Grecia
† Sabas de Varsovia y toda Polonia
† Anastasio de Tirana y toda Albania
† Rastislao de Presov, de las Tierras Checas y de Eslovaquia

Delegación del Patriarcado Ecuménico

† León de Carelia y toda Finlandia
† Esteban de Tallin y toda Estonia
† Juan de la sede mayor de Pérgamo
† Demetrio de la sede mayor de América
† Agustín de Alemania
† Ireneo de Creta
† Isaías de Denver
† Alejo de Atlanta
† Santiago de las Islas de los Príncipes
† José de Proeconeso
† Melitón de Filadelfia
† Emanuel de Francia
† Nicetas de Dardanelos
† Nicolás de Detroit
† Gerásimo de San Francisco
† Anfiloquio de Quisamo y Seleno
† Ambrosio de Corea
† Máximo de Selibria
† Anfiloquio de Andrinópolis
† Calixto de Dioclea
† Antonio de Hierápolis, jefe de los ortodoxos ucranianos en los Estados Unidos de América
† Job de Telmeso
† Juan de Cariópolis, jefe del Exarcado patriarcal de las parroquias ortodoxas de tradición rusa en Europa occidental
† Gregorio de Nisa, jefe de los ortodoxos carpato-rutenos en los Estados Unidos de América

Delegación del Patriarcado de Alejandría

† Gabriel de la sede mayor de Leontópolis
† Macario de Nairobi
† Jonás de Kampala
† Serafín de Zimbabue y Angola
† Alejandro de Nigeria
† Teofilacto de Trípoli
† Sergio del Cabo de Buena Esperanza
† Atanasio de Cirene
† Alejo de Cartago
† Jerónimo de Muanza
† Jorge de Guinea
† Nicolás de Hermópolis
† Demetrio de Irenópolis
† Damasceno de Johannesburgo y Pretoria
† Narciso de Accra
† Emanuel de Tolemaida
† Gregorio del Camerún
† Nicodemo, Metropolita de Menfis
† Melecio de Katanga
† Pantaleón de Brazzaville y del Gabón
† Inocencio de Burundi y de Ruanda
† Crisóstomo de Mozambique
† Neófito de Nieri y Kenia

Delegación del Patriarcado de Jerusalén

† Benito de Filadelfia
† Aristarco de Constantina
† Teofilacto del Jordán
† Nectario de Antidona
† Filomeno de Pella

Delegación de la Iglesia de Serbia

† Juan de Ohrid y Skopie
† Anfiloquio de Montenegro y del Litoral
† Porfirio de Zagreb y de Liubliana
† Basilio de Sirmio
† Luciano de Budimlje-Nikšić
† Longino de Nueva Gračanica
† Ireneo de Bačka
† Crisóstomo de Zvornik-Tuzla
† Justino de Žiča
† Pacomio de Vranje
† Juan de Šumadija
† Ignacio de Braničevo
† Focio de Dalmacia
† Atanasio de Bihać-Petrovac
† Joanicio de Budimlje-Nikšić
†  Gregorio de Hum-Herzegovina y del litoral
† Milutino de Valjevo
† Máximo en América occidental
† Ireneo en Australia y Nueva Zelanda
† David de Kruševac
† Juan de Pakrac y Eslavonia
† Andrés en Austria y Suiza
† Sergio en Fráncfort y Alemania
† Hilarión del Timok

Delegación de la Iglesia de Rumanía

† Teófano de Iași, Moldavia y Bucovina
† Lorenzo de Sibiu y Transilvania
† Andrés de Vad, Feleac, Cluj, Alba Julia, Crişana y Maramureş
† Ireneo de Craiova y Oltenia
† Juan de Timişoara y del Banato
† José en Europa occidental y meridional
† Serafín en Alemania y Europa central
† Nifón de Târgovişte
† Ireneo de Alba Julia
† Joaquín de Roman y Bacau
† Casiano del Bajo Danubio
† Timoteo de Arad
† Nicolás en América
† Sofronio de Oradea
† Nicodemo de Strehaia y Severin
† Besarión de Tulcea
† Petronio de Salaj
† Silvano en Hungría
† Silvano en Italia
† Timoteo en España y Portugal
† Macario en Europa del norte
† Barlaán de Ploesti, auxiliar del Patriarcado
† Emiliano de Łovistea, auxiliar del arzobispado de Râmnic
† Juan Casiano Vikin, auxiliar del arzobispado en América

Delegación de la Iglesia de Chipre

† Jorge de Pafos
† Crisóstomo de Quitión
† Crisóstomo de Cirenia
† Atanasio de Lemeso
† Neófito de Morfo
† Basilio de Constancia-Famagusta
† Nicéforo de Cico y Tileria
† Isaías de Tamaso y Orinia
† Bernabé de Tremitunte y Leucara
† Cristóbal de Carpasia
† Nectario de Arsinoe
† Nicolás de Amatunte
† Epifanio de Ledra
† Leoncio de Quitres
† Porfirio de Neápolis
† Gregorio de Mesorea

Delegación de la Iglesia de Grecia

† Procopio de Filipo, Neápolis y Taso
† Crisóstomo de Peristerion
† Germán de Elida
† Alejandro de Mantinea y Cinuria
† Ignacio de Arta
† Damasceno de Didimotico, Orestias y Sufli
† Alejo de Nicea
† Hieroteo de Lepanto y San Blas
† Eusebio de Samos e Icaria
† Serafín de Castoria
† Ignacio de Demetrias y Calmiro
† Nicodemo de Casandria
† Efrén de Hidra, Espetses y Egina
† Teólogo de Serres y Nigrita
† Macario de Sederocastro
† Antimo de Alejandrópolis
† Bernabé de Neápolis y Estaurópolis
† Crisóstomo de Mesenia
† Atenágoras de Helio, Acarnes y Petrópolis
† Juan de Langada, Litis y Rentina
† Gabriel de Nueva-Jonia y Filadelfia
† Crisóstomo de Nicópolis y Preveza
† Teocleto de Hieriso, monte Atos y Ardamerion

Delegación de la Iglesia de Polonia

† Simón de Łodz y Pozńan
† Abel de Lublin y Cheł
† Santiago de Białstok y Gdańsk
† Jorge de Siemiatycze
† Paísio de Gorlice

Delegación de la Iglesia de Albania

† Juan de Korçë
† Demetrio de Argirocastro
† Nicolás de Apolonia y Fier
† Antonio de Elbasan
† Natanael de Amandia
† Asti de Bylis

Delegación de la Iglesia de las Tierras Checas y de Eslovaquia

† Miguel de Praga
† Isaías de Sumperk

† Jeremías de Suiza, jefe del Secretariado panortodoxo del Santo y Gran Concilio